A corporação do Corpo de Bombeiros em Fernando de Noronha executou uma operação exaustiva no final da tarde dessa terça-feira (14). O resgate foi acionado para salvar uma turista do Recife, de 44 anos de idade, que passou mal na trilha do Capim Açu, uma das mais difíceis de acesso na ilha. O local é no ponto extremo, o percurso passa pela mata e chega até uma caverna, rodeada de rochedos e piscinas naturais.
A visitante é hipertensa e já passou por transplante de rins. A trilha tem um alto grau de dificuldade, é percorrida em média em quatro horas. A turista levou uma pancada na perna direita. O guia resolveu voltar e pedir socorro. ”Quando nós chegamos ao local a turista estava sem energia, como se tivesse uma baixa de glicose e não conseguia se deslocar” relatou o tenente Luiz Henrique Pereira de Castro”, gerente do Destacamento de Bombeiros de Noronha.
Depois dos primeiros socorros, foi iniciada a operação de retorno. O caminho é perigoso, a maré estava enchendo e a noite chegava. A turista foi amarrada em uma maca, os militares tiveram que se equilibrar nas pedras para transportar a mulher, o trabalho feito em cinco horas, onze homens foram mobilizados. “A operação teve um grau de dificuldade extremo, por conta do ambiente. Eu tenho 19 anos de serviço nos Bombeiros, foi a operação mais difícil que eu já participei na minha vida profissional”, relatou o tenente.
Depois dos primeiros socorros, foi iniciada a operação de retorno. O caminho é perigoso, a maré estava enchendo e a noite chegava. A turista foi amarrada em uma maca, os militares tiveram que se equilibrar nas pedras para transportar a mulher, o trabalho feito em cinco horas, onze homens foram mobilizados. “A operação teve um grau de dificuldade extremo, por conta do ambiente. Eu tenho 19 anos de serviço nos Bombeiros, foi a operação mais difícil que eu já participei na minha vida profissional”, relatou o tenente.
“A minha sugestão é que uma trilha dessa não pode ser feita com uma grande quantidade de pessoas. Eu também acho que deve ser feito um levantamento das condições de saúde do visitante, o turista deve assinar um termo de responsabilidade quando vai participar de uma ação deste tipo. O guia me relatou que não sabia dos problemas da turista. Eu acredito que se faz necessário um treinamento dos condutores de visitantes. O local tem uma dificuldade grande de acesso. Um destino que quer manter qualidade do turismo é preciso também ter qualidade para o serviço de resgate”, finalizou o gerente dos Bombeiros.
A turistas foi levada para o Hospital São Lucas, foi medicada e liberada.
Notícias: G1
